Você já saiu para fazer compras animada, mas voltou frustrada porque nada do que viu nas lojas parecia "ter a ver com você"? Já sentiu que as roupas não combinam com seu estilo, seu corpo ou sua rotina? Aqui você vai entender porque isso acontece e como resolver.
Por que isso acontece?
1. As tendências mudam rápido demaisA moda é cíclica e está sempre se reinventando. O que hoje está em alta pode desaparecer das araras em poucos meses. Se o estilo do momento — como peças oversized, recortes ousados ou tecidos metalizados — não conversa com o que você gosta ou usa no dia a dia, é natural não se identificar. Isso não quer dizer que você está “fora da moda”, mas que seu estilo pessoal é diferente do que está sendo priorizado pelas marcas
naquele momento.2. Falta de clareza sobre seu estilo pessoal
Muita gente nunca parou para pensar realmente no que gosta de vestir, no que a
faz se sentir bem, no que funciona para seu corpo e rotina. Sem esse
autoconhecimento, as compras viram um jogo de tentativa e erro — e geralmente
com mais erros do que acertos.
3. Pressão para seguir o que está “na moda”
Redes sociais, vitrines e influenciadoras estão sempre nos mostrando o que é
tendência. Às vezes, acabamos querendo “caber” nesses padrões, mesmo que no
fundo não nos sintamos representadas por eles. Isso gera uma desconexão entre o
que vemos e o que realmente somos — e nos faz sentir perdidas quando precisamos
escolher roupas.
1. Descubra seu estilo pessoal
Antes de sair comprando, pare e reflita:
– Que roupas me fazem sentir confiante?
– Quais peças uso com mais frequência?
– Quais eu evito e por quê?
Você pode até fazer um exercício prático: separe três looks que você ama e tente identificar o que eles têm em comum. É a cor? O corte? O tecido? Isso já é um ótimo começo para entender o que funciona para você.
2. Use as tendências a seu favor, não como regra
Você não precisa seguir tudo que está na moda. A tendência serve como um
“tempero” para o seu estilo, não como a receita completa. Pegue o que faz
sentido e adapte ao seu guarda-roupa. Por exemplo: se a moda for brilho, mas
você é discreta, que tal um sapato metalizado ao invés de uma roupa inteira com
paetês?
3. Invista em peças-chave que reflitam quem você é
Ter um guarda-roupa com peças que funcionam entre si e que têm a ver com seu
estilo é mais valioso do que seguir o que está nas vitrines. Aposte em roupas
atemporais, com boa modelagem, cores que te valorizam e tecidos confortáveis.
4. Faça compras com intenção, não por impulso
Antes de comprar algo, pergunte-se:
– Isso combina com o que já tenho?
– Vou usar em mais de uma ocasião?
– Essa peça me representa?
Com essas perguntas simples, você evita levar algo só porque está na moda ou na promoção, e passa a montar um guarda-roupa mais alinhado com você.
5. Considere uma consultoria de imagem
Se você sente que precisa de ajuda para entender seu estilo, seu tipo físico ou
suas cores ideais, a consultoria de imagem pode ser um ótimo investimento. Com
orientação personalizada, você aprende a comprar melhor, combinar suas peças
com mais criatividade e se sentir mais segura ao se vestir — mesmo que a moda
mude.
Não se identificar com o que está nas lojas não significa
que há algo errado com você — apenas que talvez seja o momento de olhar com
mais carinho para o seu estilo pessoal. A moda deve ser uma aliada da sua
autoestima, e não uma fonte de frustração. Quando você conhece o que gosta,
entende o que te valoriza e compra com propósito, o vestir-se deixa de ser uma
dúvida e se transforma em prazer.